SHADOW Performances
coleção de performances (2019-2025) . M12
SHADOW PERFORMANCES é uma coleção de performances que pensa, num cruzmaneto de práticas de dança e de performance, o corpo na sua relação com a sombra como conceito abrangente e polissémico. Investigando corpos amorfizados, o artista tenta perceber como é que esta sombra de recorte, contorno ou furtividade ressignifica o corpo, tranformando a sua morfologia e semiótica. Estas performances são destinadas a espaços expositivos como galerias ou museus.
Notas Sobre Inventários Disformes (2024)
25 minutos . M12 . performance
Criação | Júlio Cerdeira e Tales Frey
Fotografia: Hugo Delgado
NOTAS SOBRE INVENTÁRIOS DISFORMES é uma performance-breviário em que dois corpos se despem da sua singularidade para criarem um corpo colectivo, acomplado e amorfo, com formas que variam entre o reportório imagético de Tales Frey e as práticas coreográficas de Júlio Cerdeira. Esta perfromance lembra o corpo dos afetos, da sexualidade dúbia, que se aperta e se morfa na proximidade e no toque.
Matérias Inúteis (2022)
25 minutos . M12 . performance. . site-specific
Criação | Júlio Cerdeira e Joana Gomes Martins
Música | Miguel De
Instalação | Tomé Capa
Agradecimentos: Maria João Amante, Márcia Oliveira, Elisabete Lago, Rosália Passinhas, Biblioteca Pública de Braga, Backstage – Escola de Dança e Artes Performativas
Fotografia: Hugo Delgado
MATÉRIAS INÚTEIS parte da Sala Dourada da Biblioteca Pública de Braga para pensar o livro e o corpo humano no seu processo de envelhecimento físico. Nesta narrativa cruzada, procuram-se passar pelos diferentes fatores que aumentam a sua deterioração (humidade, lesões crónicas, amputações, entre outros), para percebermos quando é que uma matéria fica de tal forma destruída, que se torna inútil.
Esta performance foi uma criação roiginal para o FESTIVAL TRÊSPÊ.
Body Stain (2021)
20 minutos . M12 . performance
Criação | Júlio Cerdeira
Música | Rúben Borges
Fotografia: Pedro Rosa
BODY STAIN é uma performance de corpo dentro de um corpo dentro de um outro corpo, uma mancha do subtom da pele que se transforma numa pulsão indelével e aquosa, que se esborrata gradualmente pelo corpo. Um processo de contrastes de violência e carícia, na relação do corpo com uma mancha que o habita e que por ele é habitada. O que é ser estrangeiro no próprio corpo? Como determinamos a fronteira entre aquilo que nos pertence/identifica e aquilo que achamos temporário, indesejado, removível? Questionando os limites do corpo na sua plasticidade, propõe-se olhar os gestos que executamos diariamente perante aquilo que desconhecemos, perante as diferentes escalas do corpo, numa atitude de de(s)limitação dos espaços e da identidade.
AD LUCEM (2019)
25 minutos . M12 . performance
Criação | Júlio Cerdeira, Joana Gomes Martins e Rúben Borges
AD LUCEM parte de uma reflexão sobre registos fotográficos dos asilos italianos dos anos 30, para construir um corpo refém e autoflagelador que pendula entre a unidade e o fragmento, a carícia e a agressão, que é simultaneamente opressor e oprimido. Um corpo moeda, que se identifica na violência e no sofrimento e que os procura ressignifar a cada gesto.
Esta performance conta com o apoio da Fundação GDA.